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terça-feira, 13 de julho de 2010


HOMENAGEM ESPECIAL


DEDICO ESTE MEU LIVRO, EM NOME DE TODOS OS MEUS AMIGOS,
À MEU MAIOR E MELHOR “AMIGO”; O QUE TUDO SABE, O QUE TUDO CONHECE, O QUE TUDO PODE E ESTÁ A TODO INSTANTE A MEU LADO,`MEU AMIGO DEUS!



HOMENAGEM


AOS MEUS QUERIDOS PAIS! JOEL E AVANI, A VOCÊS, QUE COMPARTIRAM OS MEUS IDEAIS, ALIMENTARAM A MINHA FOME DE VENCER E CONQUISTAR; ESTE SONHO QUE ORA REALIZA-SE. DEDICO A NOSSA CONQUISTA! COM A MAIS PROFUNDA ADMIRAÇÃO E RESPEITO, POR VOCÊS, POIS TAMBÉM SÃO PARTE DESTE TRABALHO CONCRETIZADO COM MUITO AMOR E HUMILDADE.



HOMENAGEM


À JACQUELINE & LUCIANO POSSETTE
VOCÊS QUE DERAM-ME AS MÃOS E ENSINARAM-ME A TER ESPERANÇA NOS DESÍGNIOS HUMANOS, ATRAVÉS DE UM IDEAL, OUTRORA ALMEJADO.



HOMENAGEM


AO AMIGO JURACI MOREIRA!
QUE A AMIZADE FORJADA NOS DESENCONTROS DO CAMINHO DESTA VIDA; SEJA A LUZ PARA NOSSOS CAMINHOS ENCONTRADOS, AGORA JUNTOS NESTE TRABALHO.



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PREFÁCIO



A JM Editora publica uma antologia de poemas amorosos de Jeferson Francisco Venturato, cujo título é “Nosso Segredo”. Quem nunca leu nada de sua obra talvez devesse começar por aqui. Não retrata apenas o sobrevôo de uma escrita poética por sobre quase 10 anos. É também um livro que toma o leitor de vez, desde a primeira página, desde o primeiro verso, pela força lírica, e ensina, pouco a pouco, contradições simultâneas, desajustes e medos, júbilos e melancolias. O amor está presente. Parece além dos impulso sentimentais e conduz à fraternidade com um mundo no qual a natureza e afetos se fundem. A intimidade efêmera do gozo, a visão de alguém desaparecendo por trás dos dias, a fragilidade do corpo desgastado, oferecem à transcendência amorosa um irmão feroz: o tempo. Responsável pela transformação do sol/chuva; uva/vinho; horas longas/breves momentos. São combates tensos entre o eterno, o imóvel, o instante.
O poeta jacarezinhense, nesta obra, cumpre bem a sua sina, num trabalho sério, autêntico e persistente, e, é nos “Tropeços da Vida” que acata a sua missão quando diz: “tropecei em uma pedra/Que cruzou em meu caminho/ Não foi tão grande a queda/Quanto foi a minha vergonha/Ergui a cabeça...”

Eloísa Prezutti Ribeiro

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APRESENTANDO JEFERSON



Sendo a poesia a nobreza da literatura; faz o poeta o milagre de transformar a vida em versos que nos dão o valor exato dos momentos vivenciados.
O Dom de poetar, com que o criador presenteou a alguns poucos, é onde encontrei “Jeferson Francisco Venturato”, que consegue nos brindar com belezas e verdades – de sua vida, seu íntimo e principalmente de seus sentimentos. Em sua história de vida, que aqui é apresentada só me permito acrescentar que Jeferson é reconhecido há algum tempo; vencedor de vários concursos literários e, notem bem, desde muito jovem usava a poesia para transmitir belezas e encantos.
Jeferson nasceu em 20/07/1968, natural de Carapicuíba, São Paulo, reside atualmente em Curitiba, Paraná, Bacharel em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Jacarezinho, município paranaense.
Jeferson F. Venturato artista ativo premiado em muitos concursos poéticos de várias entidades literárias nacionais e internacionais; reconhecido em grande estilo, conquistou medalhas e menções honrosas.
A bagagem literária do poeta é tão longa quanto substanciosa. Participa de várias publicações em livros, jornais, revistas e antologias por todo país.
Considerado uma das maiores revelações da poesia paranaense e brasileira; eis, o nobre poeta, dono de um estilo livre e moderno, expressando-se quase sempre com mensagens de amor.
Se agora conhecemos Jeferson F. Venturato é sem dúvida, que com maior e melhor orgulho tirar dele; deixo claro meus cumprimentos e fica sempre reverenciado um poeta... Poeta do nosso tempo...”Grande Poeta”! .


José Arantes Bruno.

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O DESPERTAR DO GIGANTE



O nosso Brasil Querido
Qual gigante adormecido
Já começa a despertar
Mobilizando as riquezas
Vai acabar com a pobreza
Para as nações liderar.


No fundo das tuas entranhas
Existem riquezas mil...
Aflorando nas montanhas
Do nosso amado Brasil!


O teu solo abençoado
É terreno bem dotado,
Que a todos pode prover
Não há razão para a miséria
Precisas de gente séria
Para te engrandecer.


Duma reserva moral
Cuja a chama do ideal
Aqueça seus corações.
As piras da liberdade
De grande fraternidade
Que se espalha entre as nações.


Unamo-nos, pois irmãos
Façamos desta nação
A gigante que ela é
O seu rico potencial
Trabalho e união nacional
Porão o Brasil de pé.


Desperta Brasil!
Já é tempo, levanta
De berço dourado
Por poetas decantado
Desde o teu descobrimento.


“A terra é dadivosa e boa,
Nela em se tratando tudo dá”.

AMARELO-OURO



Tu és tão bela,
Quão a flor mais perfeita
De cor amarela, no jardim do éden,
Assim eleita!


Conheço-te a tão pouco tempo,
“Até parece mais de mil anos”...
De tão profundo teu jeito meigo, põe qualquer um
Em seus pensamentos! A voar pelo vento.


De tão bem te querer,
Tua amizade é pouco mais me basta
De querer diferente já vi muitos amigos sofrer...
Ao passo que a amizade fiel é bonita e casta.


Teu sorriso é tão além, de apenas facial expressão
Que penetra em qualquer peito e acalenta o coração
Tu és tão iluminada que nasceu da cor do sol.
Teu cabelo, tua pele, tua alma, que na terra já raiou!
SIMPLESMENTE MUDEI



Não sou mais a janela voltada para o sol,
Não sou mais o encantador cantar do rouxinol,
Não sou mais o sorriso, sorrido, chorado ou sofrido.


Não sou mais a imposição que o pai ordena.
Não sou mais a face oferecida a palmatória,
Não sou mais o diploma desavido em dedicatória.


Não sou mais resultado do que desejam,
Não sou mais manequim da fraqueza humana
Porque simplesmente resolvi ser EU mesmo.

PULGA

Inseto pequenino,
Parasito vampiro
Que em nossa pele
Faz habitat.
Quase nos põe
Louco quando
Começa a hematófogar:
- Pulo coço,
Tiro a roupa,
Caço-te,
Procuro-te
E você foge
Hábil!...
Só deixa-me
A coceira
Ah! Se te pego
Irias me pagar!

Jeciana Ambrosio Venturato


JECIANA


Ontem mesmo tu eras
Apenas esperança
De repente surgiu em minha vida,
Como o broto de uma planta,
Pequenina como o botão de uma rosa,
Inocente como o beija-flor,
Embora tão pequenina, és formosa!
Teus olhos claros como uma conta,
Tão azuis, quanto aos céus
Você possui a paz de uma ilha
Esta é a tua presença que em
Meus olhos se espelham,
Obrigado! Meu Deus, por
Dar-me, tão linda filha...

O CADERNO
Poeta: Jeferson Francisco Venturato

Usa-me
A hora
Que quiseres,
Risca e
Rabisca-me
Pinte
Paisagens
E flores,
Escrevas poemas
E coisas que
Falem dos amores.
Conte-me teus
Segredos e medos
Eu te ouço!
E nada falo.
Nessa nossa
Amizade desigual!
Quando triste
Estiveres, derruba
Tuas lágrimas
Na folha do
Meu papel e
Em forma
De estrelas transformarei
Tuas lágrimas,
Para lembrar-te
Que ainda existe o céu.
Escrevas em minhas linhas
Com carinho teus deveres
De escola! Eu sei
Que um dia tu serás um Doutor...
Nunca se esqueças de mim,
Embora saiba que em breve
Em qualquer canto vais me deixar!
Nunca te esqueças
Algum dia, novamente
De mim tu irás precisar.

"AMO-TE"


Amo
Teus beijos
Teus carinhos,
Teu despertar-me com beijos.
Ouço dizeres que não vives longe de mim.
Seguras minha mão enquanto durmo,
Afaga acariciando meus cabelos,
Dizes Ter medo de perder-me.

Amo
Quando choras
E teus lábios sorrindo
Dizem que tu me amas.
                                                                                                    (Poeta: Jeferson Francisco Venturato)
Amo
Essa tua mania de muito querer-me
Tudo que fazes, até mesmo
O que não faz;
Dizes ser por mim!

Amo amar-te
Amo teu amor por mim!
Simplesmente eu te amo
E tu me amas...
Quem venceu mais uma vez
Foi o “Amor”,
Semente germinada
Em nossas vidas.
Amar é simplesmente
Ser assim!...
CONSELHO À MEUS PAIS


- Não tenham medo de vossa firmeza,
Ela fará de mim, alguém mais seguro.

- Não me encham apenas de mimos,
Vocês sabem, nem tudo que desejo, será o que me convém?

- Não me humilhem perante os estranhos,
Serei bem mais atencioso, se falarem comigo a sós,
Em bom tom de voz.

- Não permitam meus atos deseducados,
Dependo das correções para saber se estou certo ou errado?

- Não me prometam aquilo que não possam dar-me,
Levarei por toda a vida um grande sentimento de impotência e falta.

- Não queiram proteger-me tentando tapar o sol
Com a peneira, haverá vezes em que só vou aprender
Com o sofrimento, inevitável por minhas asneiras cometidas.

- Não sejam mentirosos e nem falsos comigo, assim
Sentir-me-ei confuso, e perdido não mais terei fé em vocês.

- Não tentem impressionar-me querendo ser super-heróis;
Quando descobrir que não são perfeitos, sofrerei muito mais.

- Não digam que sou um pateta, quando contar-lhes os meus
Medos, para mim eles são monstros reais, preciso de vossa compreensão
E ensinamentos para conseguir encontrar a paz.

- Não deixem de responder todas as minhas perguntas,
Se não procurarei as respostas na experiência das ruas.

- Não se julguem tão importantes que não possam
Assumir os seus erros, se o fizerem, as vossas desculpas
Far-me-ão sentir que também sou gente.

- Não deixem de perceber que sou como uma planta
Em constante crescimento, difícil de observar tal evolução!.
Preciso que me reguem a muito carinho e amor, vou desabrochar
e florescer para a vida, e o que é mais importante, na proteção
Da sombra de vocês dois.
Jeferson Francisco Venturato.

QUEM SOU EU?


Eu sou um pingo de vida
Esquecido na existência,
Por causa de uma paixão pervertida,
Sou o resultado dessa inconseqüência,

Enfezaram-me quando ainda embrião,
Mudaram o roteiro de meu destino,
Com a injustiça das próprias mãos,
Nem souberam, s’eu era menina ou menino!

Impediram-me de conhecer o verde,
De correr pelos campos da natureza,
Não conheci a água, que mata a sede,
Não provei do amor, só senti a tristeza.

Oh! Mamãezinha querida
Por que me negastes a vida,
E não me destes o teu calor,
Visto qu’eu era o fruto do teu amor.

Oh! Papaizinho querido
Por que me negastes o destino,
E não me destes o teu carinho,
Visto qu’eu estava só esquecido.

Eu sou o brilho da estrela, de relance,
Sou tudo aquilo que está fora de alcance,
E sou a semente, que não germinou, morreu no solo
A luz que me guia, é meu verdadeiro pai, o consolo.
Jeferson Francisco Venturato.

Poesia - Caçador de Estrelas


CAÇADOR DE ESTRELAS


Amigo das estrelas
Tornei-me
Solitários e solidários
Eu e elas.
Fico horas e horas
Dialogando
Com elas,
Dei nomes a todas
E conheço o brilho
De cada uma delas.
A lua também nossa amiga
Louva nosso laço de amizade,
Iluminando mais a noite
Para que possamos nos ver melhor.
Cada vez mais encantado pelas belas!
Resolvi tornar-me um caçador Jeferson F. Venturato.
“D’estrelas”,
Logo me arrependi, pensando;
Melhor às tê-las só para mim
Onde todos as vêem,
Mas ninguém pode tocá-las.

BUSCANDO POESIA


De volta aqui estou
Para os futuros dias.
Saí das histórias, dos romances
E dos livros de poesia,
Mas enfim, renasci,
De um mundo ofegante em que jazia,
Mesmo assim, foi impossível
Esquecer aquele meu amor,
Amor de João por Maria.
Ah! Se possível fosse
O quanto te amaria, amar , amar ia,
Amor que nunca acabaria
Ah! Minha doce Maria
O quanto amar-te-ia,
Bem como, só eu sei
Que para sempre amar-te-ei, muito,
Muito te amarei.
Meu coração bate forte
Da mesma maneira que batia.
Tudo pelo amor, pois a vida assim nos guia!
Embora não correspondido
Meu amor ainda chama-se Maria
Ah! Maria, com toda certeza
Do meu coração, igual a mim
Ninguém te Amaria...
Poeta: Jeferson FranciscoVenturato - Livro Nosso Segredo - Poesias (Editora e Livraria JM-2.000)

Posse da cadeira nº. 33 - Patrono Graciliano Ramos, da Acadêmia de Letras de Balneário Camboriú-SC.



































































Livro e Poesia "NOSSO SEGREDO"


NOSSO SEGREDO
Um dia farei um livro
De ouro! Puro sagrado
Para dar de presente a ti
Escreverei nele tanto
Mas Deus é quem sabe o
[ quanto
Na hora tô-lo vou pedir
Podes bem imaginar
Gravarei nele a vontade
Jóias do meu próprio ser
Com grandeza, com humildade
Por tudo quanto é verdade
Tudo de mim vais saber!
Das coisas íntimas, picantes
As dolorosas chocantes!
Raios de mulher, brilhantes
Luzes de homens, de amantes
Que Deuses na Terra são!
Dar-te-ei leves tacinhas
Quentes, doces, bem clarinhas
Batidas... do coração.
Far-te-ei rimas cantantes
De ti vindas, bela amante
De minha afrodite paixão!
E, qual fazem as marés,
Luas cheias.
Espraiarei destas veias
Belo ardor
Num corpo são!.
É, só para que me conheças
Dual flor me abrirei é certo!
Sem Ter pego, manha ou medo
Estejas tu longe ou perto!
Por isso sê bem discreta
Com esse nosso Livro de Ouro.
Faz dele belo segredo
Porta-te, pois como um mouro!
Perante o nosso segredo...
Põe nele cadeado
Que seja novo ou antigo
Que seja preto ou dourado
Ou de um branco iluminado
Qual o de meu coração estado
Pelo amor que tenho guardado
Ou verde, rosa, ou prateado
Com duas chaves amiga
Com uma tem bom cuidado
Faz dela o melhor achado
Porque a outra... Fica comigo.
POETA: Jeferson Francisco Venturato.